sexta-feira, agosto 15, 2008

Luís Cláudio fala sobre expectativa com o desfile



Às vésperas da CFW, o Finíssimo entrevistou Luís Cláudio, dono da marca No Limits, que desfila semana que vem no evento. A história da marca se mescla com a do GBM, Grupo Brasília de Moda, braço do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal criado há 11 anos.

“Meus pais tinham uma confecção (e têm até hoje) de uniformes escolares e esportivos e eu trabalhava com eles até que resolvi abrir o meu próprio negócio. Criei a marca No Limits, que foi lançada no primeiro desfile do GBM, ainda sem loja nem nada, só com a cara e a coragem”.

Depois de vender porta-em-porta nas academias, hoje a No Limits tem loja própria na 106 Sul, 203 Sul e na Academia Runway do Sudoeste e ainda vende para todo o país. Por mês, produz mais de 4,5 mil peças.

Quem assina as coleções?
Já passaram pela No Limits quatro estilistas, Ana Luiza Olivetti, Daise Corrêa, Anastácia Bonifácio e atualmente Marina Zitto.

E qual é o público-alvo?
Praticantes de atividades físicas, tanto homens como mulheres, sem distinção de idade.

Quem for à loja só vai encontrar roupas de estilo fitness?
Pelo contrário, estamos ampliando a coleção para que as pessoas usem No Limits também nos finais de semana, ou seja, roupas mais esportivas, para irem não só pra academia, mas também para um churrasco com amigos e se divertir.

Onde mais a marca é comercializada além de Brasília?
Ela é vendida em lojas multi-marcas dentro de academias por todo o país, mas as lojas próprias estão em Brasília.

A No Limits de hoje (a loja), se chamava Just Sports. Por que a mudança?
Mudamos o nome porque antes éramos uma loja multi-marcas que vendia No Limits. Hoje vendemos a No Limits exclusivamente. E reformamos também a fachada da loja que agora está mais moderna.

Vocês confeccionam tudo em Brasília ou terceirizam a produção?
Hoje em dia terceirizamos. Mas já cheguei a ter 30 costureiras na fábrica. Hoje em dia nós fazemos os moldes e mandamos para Goiás. O custo de se produzir em Brasília ainda é muito alto.

E como estão os preparativos para o desfile na CFW deste ano? Pode adiantar alguma coisa?
Nossa coleção vai vir inspirada nos anos 80. Disco Music e patinadores estilo Holliday on Nice vão ajudar a compor a atmosfera do desfile que vai contar também com a presença de alguns atletas do Pan do Brasil. Já trouxemos atletas uma vez e foi um sucesso. Esperamos repetir.

Como você vê o mercado de moda em Brasília atualmente?
Acho que estamos em expansão e as pessoas estão buscando se especializar mais para não perder este momento que é favorável a todos aqueles que souberem aproveitá-lo.

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