A convite do Grupo Comunidade de Comunicação, faculdades de moda da cidade criaram vestidos em papel jornal. O resultado surpreendeu
Beatriz de Oliveira (moda@jornaldacomunidade.com.br)
Nem só de tecido é feita uma roupa. Todo mundo já brincou e colecionou aquelas roupinhas que eram recortadas de livros e revistas. Vinham com tiras dobráveis e eram fixadas a um corpo também plano e em papel.
Mas uma peça em tamanho real é diferente. Papel costurado, então, fica difícil de acreditar. Mas o Grupo Comunidade de Comunicação lançou o desafio para as faculdades de moda da cidade, a aposta foi aceita e o resultado superou as expectativas.
Feitas especialmente para a festa de lançamento da revista VIP Moda, que acaba de ganhar as ruas, as peças estão expostas logo na entrada do prédio da sede da empresa.
Na noite em que a publicação foi apresentada ao mercado, na quarta, 30, antes dos convidados se dirigirem à cobertura do prédio, paravam, observavam os detalhes e se deixavam levar pelo imaginário criado em cada vestido.
O UniCeub apresentou um vestido de noiva. A confecção da peça ficou por conta das alunas Gabriela Ribeiro, Camila Rodrigues, Juliana Artiga e Thaisa Pacheco. Com direito à saia volumosa, calda, corpete coladinho, texturas ricas e até mesmo um delicado buquê, o vestido caiu no gosto do público.
Já o Iesb contou com todo o profissionalismo e criatividade única da estilista Rejane Cadore, que mostrou em papel sua marca registrada, o patchwork. Centenas de pedaços de papel jornal foram costurados e transformados em um vestido que é difícil acreditar não ser feito em tecido com estampa de jornal. Ela não usou tinta, mas buscou nas próprias cores das matérias impressas a solução para colorir o manequim.
A Faculdade AD1 contribuiu com a criação do Vestido Origami. O papel jornal ganhou dobras e ficou parecido com um origami em tamanho gigante. Dependendo da forma como é olhado, lembra a arquitetura do vestuário e moda japonesa, ou mesmo um passarinho.
A peça foi desenvolvida pela professora Ana Luiza Olivete e pela aluna Tatiana Martino. Outro vestido bastante ousado foi o da Unieuro, que levou o nome Armadura Medieval.
Assinada pelas professoras Camila Fonseca, Romilda Gomes e Priscila Bosquê, a peça foi trabalhada em uma leitura totalmente contemporânea. Papel dobrado em tiras compridas que foram trançadas e tingidas na cor marrom, com leve translucidez
® http://www.comuniweb.com.br/?idpaginas=20&idmaterias=255170 (veja outras fotos no site)
http://origamei.multiply.com/reviews
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